Gestão de Lista de Materiais Hospitalares
Na gestão da saúde é fundamental que alguns critérios sejam estabelecidos. Contudo, também se faz necessário muito cuidado e atenção à lista de materiais hospitalares. Os principais setores que os gestores têm de ficar de olho são o estoque, o almoxarifado e o transporte de produtos.
Sendo assim, precisamos esclarecer alguns pontos sobre a lista de materiais hospitalares:
O almoxarifado nada mais é do que um depósito para guardar materiais. Geralmente, este espaço é inadequado e acumula produtos e insumos de qualquer forma.
A função principal de um almoxarifado é conservar os materiais. Principalmente quando forem hospitalares. Deve também assegurar que estes estejam adequadamente acomodados, na quantidade e local certos. Quando necessário, impedir que tenham divergências no inventário e perdas de qualquer natureza.
Dessa forma, a armazenagem dos materiais neste espaço precisa seguir cuidados especiais para que sua qualidade seja preservada. As regras são definidas de acordo com o sistema de instalação e do layout adotado pela empresa.
Nossa dica é passar por essas seis fases para ter controle dos seus materiais hospitalares:
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Verificar a condição de recebimento do material;
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Identificação do material;
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Guardar o material na posição adotada;
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Informação física do local guardado para controle;
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Verificar periodicamente as condições de proteção e armazenamento;
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Separação correta para distribuição dos materiais.
Nas rotinas de trabalho de almoxarifado, os documentos usados são:
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Ficha de controle de estoque;
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Ficha de localização;
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Comunicação de irregularidades;
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Relatório técnico de inspeção;
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Requisição de material.
Recebimento
As atribuições para o recebimento basicamente ocorrem em quatro fases: entrada de materiais, conferência quantitativa, conferência qualitativa e regularização.
Para a entrada de materiais, a recepção dos veículos de transporte marca o início do processo de recebimento. Então, é necessário fazer uma triagem da documentação suporte do recebimento.
Posteriormente, é feita a verificação da compra. Portanto, o objeto da Nota Fiscal em análise tem de estar autorizado pela empresa. Assim como a constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual. O número do documento de compra na Nota Fiscal é então conferido.
Logo após, são realizados o cadastramento das informações referentes às compras autorizadas no sistema e o encaminhamento dos veículos para descarga.
Conferências
Aqui temos as conferências em duas frentes: quantitativa e qualitativa.
A quantitativa certifica se a quantidade de materiais declarada pelo fornecedor na nota fiscal corresponde à quantidade recebida. A confrontação do material recebido e do material faturado é efetuada posteriormente pelo regularizador que providenciará a recontagem.
Essa recontagem pode seguir o método manual, para pequenas quantidades. Pode ser feita por meio de cálculos, em embalagens padronizadas com grandes quantidades. Através de balanças contadoras pesadoras, em grande quantidade de pequenas peças. Podem também ser feitas por pesagem, quando forem materiais de maior peso ou volume. Ou ainda com medição por trenas.
A conferência qualitativa garante a adequação do material ao seu fim. Sendo assim, é feita uma análise de qualidade pela inspeção técnica. Confrontam-se as condições contratadas na autorização de fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo fornecedor.
E para que o recebimento dos materiais seja de acordo com o contratado, são examinados os seguintes itens: características dimensionais, características específicas e restrições de especificação.
Armazenagem
A utilização ideal do espaço disponível para armazenamento dos materiais hospitalares necessita de uma análise das cargas, dos níveis de armazenamento, das estruturas para armazenagem e dos meios mecânicos que serão utilizados.
Conforme as características do material de saúde a ser armazenado, os critérios deve seguir alguns parâmetros. Os principais são:
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Fragilidade;
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Combustibilidade;
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Volatilização;
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Oxidação;
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Explosividade;
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Intoxicação;
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Radiação;
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Corrosão;
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Inflamabilidade;
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Volume;
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Peso;
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Forma.
A disposição da lista de materiais hospitalares não é definida por regras taxativas. Por isso, é preciso analisar os parâmetros acima para escolher a alternativa que melhor atenda ao fluxo de materiais.
Para otimizar a localização de materiais, é preciso estabelecer os meios necessários que facilitem as operações de movimentação e estocagem. Os sistemas de endereçamento ou localização dos estoques que podem ser considerados são o sistema de endereços fixos e o sistema de endereços variáveis.
Classificar e codificar os materiais facilita o processo posteriormente. Dessa forma, o acesso às informações estará mais claro e prático. E com a tecnologia, a gestão da lista de materiais materiais hospitalares está sendo revolucionada, automatizando os processos para acelerar o seu manuseio.
Faça o download do infográfico Gestão de Lista de Materiais Hospitalares no link abaixo: